
Tu pode ler ouvindo essa música.
A linguagem me provoca coisa absurdas
Vivo digerindo gestos pequenos e palavras orquestradas
Não consigo exprimir a importância e nem justificá-la brevemente
É um rio que desagua no meu oceano de incertezas
Gostaria de não estar aqui tão perdida sem a presença
Preencho o vazio com três máscaras ou mais
Não dá nem pra me olhar no espelho direito
Se olhar, preciso me encarar
E eu não quero me encontrar na famigerada posição de dúvida novamente
“Tamponar”, conjugo pra mim mesma
O amor nunca é igual a qualquer sentimento já vivido
E se estabelece sempre do inesperado
E eu nunca sequer esperei
Assim como não espero que a falta irá cessar rapidamente
Por mais que eu queira esquecer de esquecer justamente pra não lembrar
Maneiras, formas e formatos já não me parecem suficientes pra expressar
Não há pra onde correr
Se não pra dentro de mim