
Tu pode ler ouvindo essa música.
Uma imensidão sem horizonte aparente
Não encontro ninguém no caminho
Solidão ou solitude
Novas nomeações pras angústias recorrentes
Um grande espaço vazio que se apresenta
Meu coração se desfaz toda vez que penso na falta
Na dureza da perseguição dos pensamentos
Na cadeia associativa complexa e desregulada
Mapas mentais malfeitos do costume de viver
A surpresa de algo novo me faz perceber que odeio partir sem querer ir
Me perco na fantasia desses lugares que não posso me encaixar
Quero ser tudo
Mas a maximização também é finita
Me jogo fundo sem esperança de voltar pra superfície
Nada é superficial, raso ou pequeno
Abro meus braços pra imaginar tudo teu que poderia caber aqui
E mesmo o espaço gigante que compreende esse gesto não é significativo o suficiente
Nem quaisquer palavras
Pra falar sobre o afeto que não consigo nomear