Cloud Nothing se apresenta em Chapecó no Magnólia Festival
Cloud Nothing se apresenta em Chapecó no Magnólia Festival

Cloud Nothing se apresenta em Chapecó no Magnólia Festival

Fotografia: Daniel Topete

O Magnólia Festival, em sua quarta edição, traz para Chapecó a banda Cloud Nothings. “Provavelmente a maior ousadia do interior, desde que o Pavement tocou em Londrina e o Fugazzi em Piracicaba”, relatam os organizadores. Além da banda americana, mais seis bandas formam o lineup. São elas: Dingo Bells, Terno Rei, Disaster Cities, Frankenchrist, Repolho e Defalla.

A atração principal, Cloud Nothings, de Cleveland, liderada por Dylan Baldi, possui cinco discos lançados, sendo dois marcados na história do indie rock desta década: Attack on Memory (2012) e Here and Nowhere Else (2014). Em outubro do ano passado, a banda lançou seu quinto álbum, Last Building Burn. O show em Chapecó, no dia 12 de abril, será a primeira apresentação da banda no Brasil. No dia seguinte, se apresenta em São Paulo.

A nova música brasileira estará representada por Dingo Bells, de Porto Alegre, dona de um disco amplamente elogiado pela crítica em 2018, intitulado “Todo Mundo Vai Mudar” (segundo álbum cheio na carreira). O disco anterior traz o hit “Dinossauros”, entre outras.

Terno Rei, de São Paulo, que acaba de lançar o melhor disco do ano até o momento, “Violeta“, via Balaclava Records, carregado de dream pop e melodias ensolaradas.

A banda Disaster Cities, que saiu de Chapecó para SP e tem conseguido uma base boa de ouvintes com o álbum de estreia “LOWA“, lançado em 2018, fará o primeiro show em sua cidade natal.

Também de Chapecó, a banda Frankenchrist que possui dois EPs lançados, explorando a poesia de letra e guitarra da música triste desgrenhada, representada em sub-gêneros como shoegaze, noise pop e post punk.

A veterana do rock alternativo catarinense, a banda Repolho, responsável pelo hino de Chapecó, também está confirmada.

Defalla, a clássica banda da primeira geração do rock gaúcho que explodiu nacionalmente nos anos 80, dona dos hits “Popozuda RocknRoll” e “Amanda”, também subirá ao palco.

O evento acontece no Complexo Amazon. Cervejas artesanais, área de conforto e gastronomia, complementam o programa do festival.

Excursões e compra de ingressos é atualizada no site do festival. Os ingressos já estão no segundo lote e custam R$ 80,00 (meia entrada) e R$ 85 (solidário)

A meia entrada é válida para estudantes de ensino fundamental, médio, graduação, pós graduação, mestrado e doutorado, professores, idosos acima de 60 anos, doadores de sangue, pessoas com deficiência e jovens, de baixa renda, com idade entre 15 e 29 anos.

O ingresso solidário é válido para todos que não possuem direito a meia-entrada como contrapartida para uma causa pública social de comprovada relevância. A causa social desta edição do festival, será em conjunto com Rotary International, onde R$ 5,00 de cada ingresso solidário será revertido ao programa de erradicação e vacinação contra a Poliomelite.

O festival já confirmou que neste ano pretende trabalhar com duas edições. Além de abril, a próxima edição de 2019 acontece no segundo semestre, programada para o mês de setembro.

Sobre o festival

O Magnólia Festival / Ventura Sounds foi criado em 2017, em Chapecó, como alternativa para a cidade que quase não recebia shows desta nova fase da música brasileira. “A maior parte dos artistas que vinham ao sul, acabavam por fazer a rota do Atlântico, não chegando até o oeste catarinense. Desta necessidade, nós surgimos”, contam.

Neste um ano de trabalho, o festival trouxe bandas dos mais variados estilos. Funk, eletrônico, pop, indie, MPB e rock são algumas das vertentes que já se apresentaram nos palcos chapecoenses: Boogarins, Francisco El Hombre, Selvagens à Procura de Lei, Heavy Baile (RJ), Carne Doce (GO), Colleen Green (USA) Supervão (POA), Frabin (FLN), Subburbia (CWB). Além das atrações locais: John Filme, Amanda Cadore, Carlota Joaquina, Carpanos e Frankenchrist.

“Fomentar a cultura musical local é uma de nossas entregas. Não apenas trazer bandas de fora, mas colocá-las em contato com os agentes de fora. Sair da ilha local e construir essa ponte”, afirma a organização.

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